A pandemia de coronavírus impôs aos trabalhadores  trabalhar em casa sob o regime de home office, o que despertou preocupação quanto à segurança digital.

Esse medo é justificado, afinal, segundo a Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, somente no primeiro semestre de 2020, foram registrados mais de 2,6 bilhões de ataques cibernéticos no Brasil, e no mesmo período de 2021, 3,2 bilhões, ou seja, aumento de 23%.

Além disso, os cibercriminosos se tornam cada dia mais especializados, com técnicas sofisticadas de invasão, roubo e até sequestro de dados. Esse cenário é altamente prejudicial para as empresas.

Dessa maneira, criamos um conteúdo exclusivo sobre cibersegurança, para que você saiba como evitar ameaças aos dados empresariais, sem ter a produtividade do seu negócio prejudicada.

Confira!

Buscando o equilíbrio

É importante falarmos da pandemia de coronavírus para compreender o aumento dos ataques registrados. Por se tratar de um período de tensão social e ansiedade generalizada, o ser humano tende a buscar mais informações.

Não é à toa que, de acordo com a Interpol, a maior parte dos casos de phishing está relacionada a links apelativos sobre a doença causada pelo coronavírus.

Com a população preocupada, esse tema passou a ser usado para atrair a atenção, e ao clicar, roubar dados pessoais. Quando isso acontece na infraestrutura de uma empresa, os dados do negócio também estão em jogo.

Porém, é preciso ter cuidado para encontrar um equilíbrio entre segurança e produtividade. Há informações altamente confidenciais que devem ser protegidas com mais rigor, porém, algumas, como dados pessoais de clientes, precisam estar disponíveis para que a sua equipe consiga trabalhar.

No entanto, de nada adianta implementar protocolos altamente burocráticos, se isso impede que as pessoas executem as suas atividades. Ao mesmo tempo, é fundamental garantir a segurança da informação, pois o vazamento de dados pode ser igualmente prejudicial. Assim, é preciso encontrar o equilíbrio com boas práticas de uso.

Cuidado com senhas

O mercado possui contato com os computadores há mais de 50 anos, e a pandemia obrigou a aceleração do processo de transformação digital nas empresas. Dessa maneira, é fundamental deixar de praticar ações que já são de amplo conhecimento, e que podem ser prejudiciais.

Por outro lado, várias combinações diferentes podem gerar uma confusão, e muitas pessoas cometem o erro de anotar as senhas. Com os serviços de salvamento automático, os usuários entregam aos navegadores e aparelhos o acesso total às suas credenciais. Se esse equipamento é invadido, tudo está na mão do invasor.

Algumas dicas importantes são:

• Criar senhas com mais de 8 caracteres, misturando letras, números e símbolos.
• Jamais utilizar palavras, óbvias ou não. Crie algo somente seu.
• Estabeleça uma rotina de atualização de credenciais periodicamente.
• Para salvar as credenciais de modo virtual, conte com empresas altamente especializadas e certificadas.

Solicite uma demonstração do senhasegura para compreender como é possível ter essas informações sempre à mão, de maneira segura.

Leve em conta a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (nº 13.709/2018) já entrou em vigor e está multando e condenando empresas que não prestam a devida atenção à segurança da informação quanto aos dados pessoais dos clientes.

No entanto, serve como uma boa diretriz educacional para que as companhias elaborem ações de compliance ou políticas de ação para evitar ameaças aos dados empresariais.

A LGPD sugere que sejam feitos inventários periódicos de dados, para que assim a empresa compreenda que tipo de informações está sendo armazenada em seus servidores, por quanto tempo, e qual é a necessidade real desses dados para o negócio.

Uma sugestão para evitar ameaças aos dados empresariais é contratar uma consultoria especializada, assim, com um olhar externo e sem vícios, compreenderá como se dá o fluxo de tratamento de dados, encontrando possíveis gargalos e vulnerabilidades que, pela rotina, passam despercebidos.

Tenha em mente que com a legislação sendo levada a sério, não é apenas a integridade da marca que está em jogo com o possível vazamento de dados empresariais, mas uma responsabilização legal até mesmo das pessoas físicas que compõem a organização social da empresa.

Compreenda os desafios da segurança

A melhor maneira de evitar ameaças aos dados empresariais, é se manter informado sobre o tema. Conforme mencionamos, com o avanço da tecnologia de segurança, os cibercriminosos também estão se tornando cada vez mais sofisticados, causando mais estragos, e deixando menos rastros.

A cibersegurança é um movimento permanente, e não um conjunto de ações que são realizadas apenas uma vez. De nada adianta treinar a sua equipe, e não cobrar uma mudança verdadeira na cultura organizacional.

Conscientização dos colaboradores

Saiba que os seus colaboradores não são especialistas em segurança da informação, na maioria dos casos, assim, é fundamental entrar em contato com um profissional com esse perfil.

O primeiro trabalho a ser feito é deixar claro quais são as atitudes e comportamentos que prejudicam o desempenho da empresa nessa área. Somente sabendo o que evitar, é possível tomar medidas concretas.

Crie protocolos e processos

Com todos cientes do seu papel e dever no combate aos crimes cibernéticos, é fundamental que a empresa adote uma postura proativa, criando mecanismos e um código de conduta quanto ao comportamento virtual.

Tenha em mente que a maioria dos ataques, ainda, acontece devido a usuários que clicam em links sem conferir a procedência. Dessa maneira, grande parte das mudanças não é necessariamente em tecnologia, mas em comportamento.

Conte com a tecnologia

Porém, é claro, a tecnologia da segurança é um aspecto fundamental. Equipamentos desatualizados, sistemas antigos e páginas não funcionais são as principais fontes de ataques.

Mantenha-se alinhado às tendências de segurança do mercado, de modo que a sua empresa se torne uma referência em segurança da informação, e possa fazer deste um diferencial competitivo.

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