Como o PAM auxilia a proteção de organizações médicas?
Os ataques cibernéticos à organizações de saúde têm aumentado nos últimos anos. Conforme já divulgamos em nosso blog, isso ocorre devido ao despreparo do setor para lidar com dados confidenciais, uma vez que os serviços de saúde não investem como deveriam em segurança da informação.
Além disso, os profissionais da área de saúde, em sua maioria, não são treinados para detectarem ameaças em ambientes virtuais e não recebem a devida conscientização sobre os transtornos que uma ação maliciosa pode causar.
Com a pandemia de Covid-19, esse problema se agravou, uma vez que o trabalho remoto favorece o acesso a dispositivos pessoais para finalidades corporativas, tornando a infraestrutura de TI das instituições ainda mais vulneráveis. Por conta disso, recomendamos fortemente a implantação de soluções de cibersegurança como o PAM, para a proteção dessa infraestrutura.
Neste artigo, vamos explicar o que é uma solução PAM e como ela pode beneficiar os serviços de saúde. Para facilitar sua leitura, dividimos o texto em três tópicos principais:
- O que é uma solução PAM e qual é a sua importância?
- Como o PAM auxilia a proteção de organizações médicas?
- Sobre o senhasegura
Acompanhe!
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O que é uma solução PAM e qual é a sua importância?
O Gerenciamento de Acesso Privilegiado (PAM — Privileged Access Management) consiste em estratégias e ferramentas que permitem proteger ambientes tecnológicos, controlando o acesso privilegiado e permissões para sistemas, processos, contas e usuários.
Na prática, essa solução possibilita prevenir e corrigir danos resultantes de ameaças à credenciais privilegiadas, como o descuido de colaboradores e ataques de agentes maliciosos.
Sua principal finalidade é aplicar o conceito de menor privilégio, restringindo o direito de acesso e permissões, garantindo que os usuários tenham apenas o acesso necessário para executar suas funções.
Por esse motivo, especialistas e tecnólogos consideram esse recurso um dos mais importantes para a diminuição de riscos cibernéticos e reforçam suas vantagens para o Retorno sobre Investimento (ROI) em segurança.
Como o PAM auxilia a proteção de organizações médicas?
O PAM é uma solução que beneficia serviços de saúde e organizações médicas de diversas maneiras: por meio da proteção de dispositivos legados, gestão de acesso para terceiros no ambiente, e proteção contra ameaças internas. Veja como o senhasegura auxilia nesses aspectos:
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Proteção de dispositivos legados:
O PAM possibilita remover senhas e credenciais codificadas em scripts, códigos de aplicativos e arquivos de configuração, além de realizar a gestão automática dessas senhas.
Isso é possível porque a aplicação recebe a senha atualizada do recurso a ser acessado, de um modo que mantém os dados críticos inacessíveis para usuários mal-intencionados.
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Gestão de terceiros:
As organizações médicas normalmente possuem uma infraestrutura heterogênea, com dispositivos de inúmeros fabricantes. Esse é um fator que aumenta a complexidade do processo de manutenção desses dispositivos, que contam com diversos fornecedores, assistência terceirizada, consultores e provedores de serviços, que precisam ter acesso aos recursos de rede da sua organização. Esse tipo de acesso requer ainda mais proteção do que os de colaboradores, e com o uso do PAM, seu sistema estará resguardado.
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Ameaças internas:
Quando o assunto é violações de dados, os próprios funcionários podem representar riscos para a empresa. A fim de evitar esses riscos, o PAM possibilita limitar os privilégios dos usuários e ter controle sobre acesso à contas privilegiadas.
Utilizar essa importante ferramenta de segurança da informação traz uma série de resultados positivos para as organizações. Entre eles, destacam-se:
- Redução de riscos cibernéticos: o PAM reduz drasticamente os riscos associados aos ataques de agentes maliciosos em ambientes virtuais;
- Efetiva gestão de credenciais: os colaboradores dos serviços de saúde terão apenas os acessos necessários para o cumprimento de suas funções;
- Proteção do acesso remoto: é uma maneira de proteger os sistemas de TI que ficam mais vulneráveis com o trabalho remoto, que se tornou a realidade de muitos profissionais em tempos de pandemia;
- Redução do tempo de resposta a incidentes: com a eficiência do PAM na emissão de relatórios, alertas, além de dashboards e gravação de sessão remota, as operações não ficam paralisadas por um longo período, nem causam impactos negativos na produtividade;
- Segurança unificada de OT e IT: o PAM considera a convergência entre OT e TI na indústria 4.0;
- Conformidade com políticas de segurança: os serviços de saúde precisam seguir políticas de segurança a fim de preservarem a confidencialidade dos dados pessoais de seus pacientes/clientes, e o PAM possibilita adotar os padrões necessários para alcançar esse objetivo.
No Brasil, a principal legislação acerca do tema é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que está em vigência desde agosto de 2020.
Porém, o General Data Protection Regulation (GDPR) também é uma referência para as boas práticas de segurança, bem como a Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), conjunto de normas de proteção norte-americanas voltadas aos serviços de saúde.
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Sobre o senhasegura
Com o objetivo de evitar a perda de informações e rastreabilidade de ações em redes, bancos de dados, servidores e dispositivos, o senhasegura atua garantindo a soberania digital para instituições de diversas áreas, entre elas, os serviços de saúde.
Além disso, coloca essas organizações em conformidade com exigências de auditoria e padrões de segurança, tais como:
- HIPAA;
- LGPD;
- GDPR;
- ISO 27001;
- PCI DSS;
- e Sarbanes-Oxley.
Lendo esse artigo, você compreendeu como a solução PAM pode ser útil aos serviços de saúde. Para saber mais, entre em contato com o senhasegura.
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