Proteja os Endpoints a partir do Trabalho Remoto
Com a migração da força de trabalho para modelos de trabalho remoto, a proteção de endpoints tem sido considerada uma das maiores preocupações do setor de cibersegurança. Esta mudança reforça ainda mais a eliminação do conceito de perímetro de segurança, a partir de abordagens baseadas em Zero Trust. Assim, neste artigo explicamos o cenário de aumento da necessidade de proteção de endpoints, e de que modo o senhasegura, como solução de Gestão de Acesso Privilegiado (Privileged Access Management ou PAM), pode auxiliar organizações a terem soberania sobre esse tipo de dispositivo.
Novas tendências de mercado
Nos últimos anos, e principalmente agora, em tempos de pandemia, com a adoção em massa do trabalho remoto, algumas tendências têm sido observadas no mercado de segurança cibernética.
A primeira destas tendências é a migração de aplicações on-premises para modelos SaaS. O Gartner, por exemplo, estima até 2024 uma queda de mais de 30% em aquisições de soluções on-premises e um aumento na presença de investimentos em Cloud, de 67% para 83%.
A segunda tendência observada no mercado de cibersegurança é a introdução do Bring Your Own Device. Nesta abordagem, o funcionário utiliza seu próprio dispositivo para realizar suas atividades profissionais. No entanto, é interessante observar que para aumentar seus níveis de produtividade, muitas pessoas ignoram as melhores práticas de segurança cibernética. Como, em muitos casos, esses dispositivos não foram homologados e não possuem os mecanismos de controle apropriados dos times de Segurança da Informação, não é possível ter visibilidade e controle sobre as ações executadas. O que pode resultar em acessos não autorizados a ambientes Cloud, e vazamento de dados, inclusive através de APIs inseguras.
O que diz a NCSC?
Segundo alerta o Centro Nacional de Cibersegurança dos Estados Unidos (National Cyber Security Centre), criminosos cibernéticos estão cada vez mais se aproveitando do momento de preocupações por causa da pandemia de Covid-19, para executar ciberataques e campanhas de hacker. Essas campanhas utilizam, principalmente, orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou do Governo Federal, e envolvem ataques de phishing através da instalação de ransomwares.
Na Itália, por exemplo, o número de ataques deste tipo aumentou em mais de 300% em comparação à média do no passado. Após infectar um dispositivo por meio de links em e-mails, download de arquivos e outros recursos, o objetivo desse malware é criptografar os dados dos sistemas infectados, solicitando uma quantia para que sejam resgatados.
Assim, além de realizar campanhas com seus funcionários para evitar ataques baseados em Engenharia Social, os líderes de TI devem adotar soluções para a Gestão dos Endpoints utilizados por seus funcionários. Esse tipo de solução, inclusive, deve proteger ações privilegiadas realizadas através de credenciais de usuário, também conhecido como Gestão de Acesso Privilegiado ou PAM.
Qual a previsão do Gartner?
O Gartner considera que, até 2022, 70% das organizações implementarão práticas de Gestão de Acesso Privilegiado para todos os casos de uso, o que é considerado um aumento significativo em comparação aos 40% atuais.
Quando deve ser aplicada uma solução de PAM?
Um dos problemas que podem ser endereçados por uma solução de PAM é a Gestão de Elevação e Delegação de Privilégio (PEDM). Neste caso, uma solução PEDM, como o senhasegura.go, deve permitir a eliminação de contas de administrador dos endpoints, tanto Windows quanto Linux. Desta maneira, o usuário que precisa realizar ações privilegiadas ocasionalmente, pode utilizar o senhasegura.go e levar temporariamente os privilégios de uma credencial que por padrão não é privilegiada.
Estas ações, inclusive, podem ter a validade baseada em tempo, ou seja, just-in-time. Neste tipo de abordagem, o usuário deverá requisitar o acesso privilegiado e estipular um tempo de validade para este acesso. Em seguida, pode ser necessário aguardar aprovação de um gestor para que o acesso seja concedido. Após o fim do acesso, o privilégio é removido e o usuário terá que fazer uma nova requisição para realizar uma nova ação privilegiada.
Uma solução PEDM, como o senhasegura.go, permite implementar uma abordagem just-in-time baseada no modelo do privilégio mínimo nas operações diárias, facilitando o processo de atribuição, mudança e auditoria de privilégios. Desta maneira, soluções PEDM fornecem uma camada adicional de proteção e permite que as organizações se baseiem totalmente na utilização de credenciais privilegiadas.
As funcionalidades do senhasegura.go incluem:
- Controles de acesso baseados em papel: permite a implementação do conceito do privilégio mínimo, o que traz maior controle sobre os privilégios dos usuários. Desta maneira, é possível reduzir os riscos de uma gama de ameaças. A granularidade de acesso do senhasegura simplifica a implementação dos modelos de privilégio mínimo em ambientes Linux e Windows.
- Requisições de acesso baseadas em workflow de aprovação: o senhasegura.go permite a invocação de privilégios de administrador para executar aplicações, considerando o controle por listas de ações autorizadas para execução. Além disto, é possível proteger sistemas Linux e Windows a partir da configuração de workflows de aprovação em um ou múltiplos níveis.
- Funcionalidades Windows: acesso a operações do Painel de Controle do Windows com privilégios administrativos. Além disto, o senhasegura.go possibilita a invocação de privilégios de administrador para acessar dados sensíveis compartilhados na rede, garantindo, assim, segurança para os arquivos e diretórios contra ameaças.
- Auditoria e conformidade: todas as solicitações para utilização de credenciais administrativas são registradas em logs de sessão, permitindo maior rastreabilidade de ações dos usuários e maior facilidade para auditar atividades e ações privilegiadas.
Este atual período excepcional e de incertezas que estamos atravessando, é um excelente tempo para avaliarmos as mudanças exigidas pela pandemia de Covid-19. Com a mudança do ambiente de trabalho para a casa das pessoas, além da utilização do Bring Your Own Device, é preciso avaliar como as organizações responderão às novas demandas de cibersegurança em relação ao trabalho remoto. A utilização de uma solução como o senhasegura.go permite reduzir os riscos de cibersegurança introduzidos pela pandemia através da Gestão de Elevação e Delegação de Privilégio em Endpoints Windows e Linux. Desta maneira, é possível executar ações privilegiadas com credenciais através da elevação temporária do privilégio. Isto reduz a superfície de ataque e auxilia a mitigar riscos de cibersegurança.